segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

MK Ultra, o projeto diabólico da CIA

            MK Ultra, foi um programa ilegal e secreto criado em 1953 pela CIA (serviço de inteligência dos EUA) para desenvolver mecanismos de controle da mente humana e tinha dois objetivos base, desenvolver técnicas de interrogatório infalíveis, onde o interrogado falaria toda a verdade e o segundo objetivo de criar espiões perfeitos, onde com apenas um comando dado em sua mente ele agiria cegamente obedecendo a ordem dada.


     A primeira vítima do projeto MK Ultra, foi um de seus criadores, o dr. Frank Olson. Nove dias após participar de uma reunião com membros da CIA Olson se jogou da janela do décimo andar de um prédio em Nova Iorque. Ele era funcionário da divisão de operações químicas do Exército americano.
     Na reunião com a CIA, Olson teria ingerido LSD (que foi colocado em sua bebida indevidamente) segundo informações que foram divulgadas na época, Olson teria descoberto que o a CIA estava usando prisioneiros nazistas nas experiência de controle mental. Indignado Olson ameaçou abandonar o projeto, então a CIA não teve escolha e resolveu não apenas testar o poder do projeto sendo usado em humanos, e eliminou uma possível testemunha, estimulando por meio de drogas o suicídio do dr. Olsen.
    O projeto cruel deu certo, por meio de ingestão de drogas ( LSD e Mescalina, que são drogas psicoativas) e técnicas de hipnose, a CIA conseguia fabricar suicidas e assassinos. Em 1964 o projeto mudou de nome, e passou a ser chamado de MK Search e foi dividido em 149 subprojetos para apagar memórias, implantar lembranças falsas, e criar múltiplas personalidades, usando radiofreqüência de VHF, UHF e HF.


As vítimas do MK Ultra recebiam 3 vezes por dia durantes até quatro semanas doses cavalares de medicamentos, como nembutal e fenergan, além de eletrochoques de 110 volts, além do uso de lobotomia, e das drogas alucinógenas como o LSD, que aliás a teve sua criação feita pelo laboratório Sandoz Pharmaceutic, sob influência e supervisão da CIA.

            A CIA sempre negou a existência do projeto MK Ultra, mas em 1970, uma investigação do senado americano os colocou  contra a parede e assim a entidade admitiu que submeteram dezenas de cidadãos americanos a técnicas de controle mental entre 1955 e 1958 e a agência se comprometeu em não mais praticar tais testes em americanos.
    Depois disso, a CIA mandou destruir toda a documentação do projeto MK Ultra, mas parte da papelada escapou, e aí que entram as teorias de conspiração, que dão conta inclusive de alguns nomes de pessoas que foram mortas pelo projeto, a lista inclui John Kennedy, Robert Kennedy, Martin Luther King e John Lennon,  todos os assassinos dessas personalidades teriam agido sob manipulação mental.


    O projeto seguiria evoluindo  até o ponto de serem colocados implantes de pequenas sondas na cabeças das vítimas. Essas sondas causavam uma estimulação eletrônica no cérebro.  Ondas de rádio controlavam as emoções da pessoa, ira, desejo sexual, cansaço... tudo era controlado por esse dispositivo.

    Em 2002 a revista The Economist fez uma reportagem grande, alertando para os perigos da neurociência, falando até sobre pesquisas feitas pelo dr. Greg Siegle da Universidade de Pittsburgh, EUA, que identificaram uma área do cérebro chamada amygdala, que é ativada quando uma pessoa entra em contato com uma imagem ou palavra que a deprime, ou seja, é possível deprimir artificialmente uma pessoa até a morte, sem deixar assim nenhuma pista, e era isso que o MK Ultra fazia, ou continua fazendo, pois informações dão conta de que o projeto ainda existe, mas está concentrado em países onde o controle das autoridades é mais fraco, deixando as experiência feitas no anonimato.

Fontes: Livro Conspirações de Edson Aran, Super Interessante, Wikipédia. 

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