MK
Ultra, foi um programa ilegal e secreto criado em 1953 pela CIA (serviço de
inteligência dos EUA) para desenvolver mecanismos de controle da mente humana e
tinha dois objetivos base, desenvolver técnicas de interrogatório infalíveis,
onde o interrogado falaria toda a verdade e o segundo objetivo de criar espiões
perfeitos, onde com apenas um comando dado em sua mente ele agiria cegamente
obedecendo a ordem dada.
A
primeira vítima do projeto MK Ultra, foi um de seus criadores, o dr. Frank
Olson. Nove dias após participar de uma reunião com membros da CIA Olson se
jogou da janela do décimo andar de um prédio em Nova Iorque. Ele era
funcionário da divisão de operações químicas do Exército americano.
Na
reunião com a CIA, Olson teria ingerido LSD (que foi colocado em sua bebida
indevidamente) segundo informações que foram divulgadas na época, Olson teria
descoberto que o a CIA estava usando prisioneiros nazistas nas experiência de
controle mental. Indignado Olson ameaçou abandonar o projeto, então a CIA não
teve escolha e resolveu não apenas testar o poder do projeto sendo usado em
humanos, e eliminou uma possível testemunha, estimulando por meio de drogas o
suicídio do dr. Olsen.
O
projeto cruel deu certo, por meio de ingestão de drogas ( LSD e Mescalina, que
são drogas psicoativas) e técnicas de hipnose, a CIA conseguia fabricar
suicidas e assassinos. Em 1964 o projeto mudou de nome, e passou a ser chamado
de MK Search e foi dividido em 149 subprojetos para apagar memórias, implantar
lembranças falsas, e criar múltiplas personalidades, usando radiofreqüência de
VHF, UHF e HF.
As
vítimas do MK Ultra recebiam 3 vezes por dia durantes até quatro semanas doses
cavalares de medicamentos, como nembutal e fenergan, além de eletrochoques de
110 volts, além do uso de lobotomia, e das drogas alucinógenas como o LSD, que
aliás a teve sua criação feita pelo laboratório Sandoz Pharmaceutic, sob
influência e supervisão da CIA.
A
CIA sempre negou a existência do projeto MK Ultra, mas em 1970, uma
investigação do senado americano os colocou contra a parede e assim a entidade admitiu que submeteram dezenas de cidadãos americanos a técnicas de controle
mental entre 1955 e 1958 e a agência se comprometeu em não mais praticar tais
testes em americanos.
Depois
disso, a CIA mandou destruir toda a documentação do projeto MK Ultra, mas parte
da papelada escapou, e aí que entram as teorias de conspiração, que dão conta
inclusive de alguns nomes de pessoas que foram mortas pelo projeto, a lista
inclui John Kennedy, Robert Kennedy, Martin Luther King e John Lennon, todos os assassinos dessas personalidades
teriam agido sob manipulação mental.
O
projeto seguiria evoluindo até o ponto
de serem colocados implantes de pequenas sondas na cabeças das vítimas. Essas
sondas causavam uma estimulação eletrônica no cérebro. Ondas de rádio controlavam as emoções da
pessoa, ira, desejo sexual, cansaço... tudo era controlado por esse
dispositivo.
Em
2002 a revista The Economist fez uma reportagem grande, alertando para os
perigos da neurociência, falando até sobre pesquisas feitas pelo dr. Greg
Siegle da Universidade de Pittsburgh, EUA, que identificaram uma área do
cérebro chamada amygdala, que é ativada quando uma pessoa entra em contato com
uma imagem ou palavra que a deprime, ou seja, é possível deprimir
artificialmente uma pessoa até a morte, sem deixar assim nenhuma pista, e era
isso que o MK Ultra fazia, ou continua fazendo, pois informações dão conta de
que o projeto ainda existe, mas está concentrado em países onde o controle das autoridades
é mais fraco, deixando as experiência feitas no anonimato.
Fontes: Livro Conspirações de
Edson Aran, Super Interessante, Wikipédia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário