Desde
a guerra fria, Estados Unidos, e Rússia desenvolveram muito sua tecnologia
militar e por conseqüência suas armas nucleares. Mas nesse meio tempo
aconteceram alguns graves acidentes, onde a organização não governamental
Greenpeace calcula que pelo menos 60 ogivas nucleares tenham se perdido pelo
mundo.
Lógico
que os governos negam a informação, temendo as repercussões de um perigo tão
alarmante para a população mundial, porém as informações vão aparecendo, fontes
russas, americanas, ambientalistas e outros órgãos vem denunciando um perigo
iminente, o vazamento de Urânio e Plutônio enriquecidos podem contaminar solos
e águas de todo o planeta.
O site History.com menciona dos submarinos
americanos afundados em oceanos. O primeiro é o Thrasher, ele naufragou em 1963
e era alimentado por dois reatores nucleares, o segundo foi o Scorpion, que
afundou em 1968 com dois torpedos nucleares, ele está afundado em mais de 3 mil
metros de profundidade.
Tais
condições impossibilitam o resgate dos submarinos, evitando que o material
radiotivo caia em mãos erradas, porém com a pressão exercida no fundo do mar e
com a corrosão causada pelo sal, o risco de vazamento nuclear é alarmante,
podendo causar a morte e contaminação do mundo marinho e por conseqüência atingir
a vida humana.
Submarinos
russos como K-8, K-278 e K-179 também afundaram com suas cargas nucleares a
bordo. Na Espanha um choque de dois aviões americanos no auge da guerra fria em
1966 fez com que 4 bombas nucleares caíssem no solo, duas delas tiveram vazamentos
e espalharam sua fuligem tóxica. O governo amercano gastou milhões de
Dólares para a despoluição da área, mas
até hoje o governo espanhol acusa os americanos de não terem terminado o
serviço, e que existem pontos com grande quantidade de material nuclear
espalhado no solo.
O
governo dos Estados Unidos chegou a admitir que perdeu cerca de 11 ogivas
nucleares desde a guerra fria. Mas estudos de órgão como o Greenpeace indicam
que somados a Rússia, Grã Bretanha e Japão o número cresce para mais de 60
bombas teoricamente perdidas ao redor do mundo.
Um
material tão perigoso espalhado a deriva por aí é um risco absurdo para toda a
humanidade, não só pelo risco de vazamento de seu material radioativo, depois
de tanto tempo fechado e exposto as mais diversas condições de clima e pressão,
mas como também de ser encontrados por grupos terroristas ou de nações
perigosas que fariam desse tipo de material todas as atrocidades possíveis.
Fontes: Cruz vermelha, History,
BBC Brasil, revista Mundo Estranho.