quinta-feira, 31 de março de 2016

Ogivas perdidas ameaçam a vida na Terra

    Desde a guerra fria, Estados Unidos, e Rússia desenvolveram muito sua tecnologia militar e por conseqüência suas armas nucleares. Mas nesse meio tempo aconteceram alguns graves acidentes, onde a organização não governamental Greenpeace calcula que pelo menos 60 ogivas nucleares tenham se perdido pelo mundo.


    Lógico que os governos negam a informação, temendo as repercussões de um perigo tão alarmante para a população mundial, porém as informações vão aparecendo, fontes russas, americanas, ambientalistas e outros órgãos vem denunciando um perigo iminente, o vazamento de Urânio e Plutônio enriquecidos podem contaminar solos e águas de todo o planeta.
    O site History.com menciona dos submarinos americanos afundados em oceanos. O primeiro é o Thrasher, ele naufragou em 1963 e era alimentado por dois reatores nucleares, o segundo foi o Scorpion, que afundou em 1968 com dois torpedos nucleares, ele está afundado em mais de 3 mil metros de profundidade.
            Tais condições impossibilitam o resgate dos submarinos, evitando que o material radiotivo caia em mãos erradas, porém com a pressão exercida no fundo do mar e com a corrosão causada pelo sal, o risco de vazamento nuclear é alarmante, podendo causar a morte e contaminação do mundo marinho e por conseqüência atingir a vida humana.

    Submarinos russos como K-8, K-278 e K-179 também afundaram com suas cargas nucleares a bordo. Na Espanha um choque de dois aviões americanos no auge da guerra fria em 1966 fez com que 4 bombas nucleares caíssem no solo, duas delas tiveram vazamentos e espalharam sua fuligem tóxica. O governo amercano gastou milhões de Dólares  para a despoluição da área, mas até hoje o governo espanhol acusa os americanos de não terem terminado o serviço, e que existem pontos com grande quantidade de material nuclear espalhado no solo.
    O governo dos Estados Unidos chegou a admitir que perdeu cerca de 11 ogivas nucleares desde a guerra fria. Mas estudos de órgão como o Greenpeace indicam que somados a Rússia, Grã Bretanha e Japão o número cresce para mais de 60 bombas teoricamente perdidas ao redor do mundo.
    Um material tão perigoso espalhado a deriva por aí é um risco absurdo para toda a humanidade, não só pelo risco de vazamento de seu material radioativo, depois de tanto tempo fechado e exposto as mais diversas condições de clima e pressão, mas como também de ser encontrados por grupos terroristas ou de nações perigosas que fariam desse tipo de material todas as atrocidades possíveis.
             

Fontes: Cruz vermelha, History, BBC Brasil, revista Mundo Estranho.
           


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